O nosso super time de jurados não desviou a atenção das bandas. O blog do I Festival de Bandas da Paróquia Santa Luzia divulga agora as anotações do júri e os comentários dos jurados, em entrevista ao editor do blog.
Em suas anotações, a jurada Thaís Helena destacou a presença de palco da banda Sides e, em contrapartida, afirmou ter sentido falta da presença de palco da vocalista da banda Mash Up. Sobre a banda Vovô e seus netinhos, a jurada esperava por mais interação com o público. O carisma do vocalista da banda Hurricane chamou a atenção de Thaís, mas para a jurada o cantor desafinou e cantou fora do tom em alguns momentos. Enquanto a banda Hurricane precisa atentar para os vocais, a Kraken, segundo a componente do júri, precisa dar mais atenção ao público e cativá-lo. A critividade ficou a cargo da banda intercessom, só faltou a eles, segundo a jurada, escolher melhor o repertório e investir no back vocal. Em entrevista, Thaís Helena parabenizou a equipe de organização do festival pela iniciativa e pelo sucesso e disse que o evento tem que continuar. Antes de terminar a entrevista, ela deixou também uma menssagem para as bandas, dizendo ser necessária a busca pelo crescimento contínuo.
Ivan Nunes reconheceu o sucesso do festival e destacou a grande plateia presente, segundo o jurado, os próximos festivais têm sucesso garantido. Sobre as bandas, ele afirmou que todos são vitoriosos pela participação e o que vale é o amor pelo que se faz. Ivan destacou a vocalista da banda Break Out como a melhor cantora do festival, além de ressaltar a sintonia da banda como um todo. Para a banda Mash Up, o componente do júri deixou elogios, afirmando que ela tem bons cantores e destacando que essa foi a primeira a tocar músicas nacionais. À banda Intercessom só faltou mais "swing" no repertório, Ivan afirmou que "a banda tem tudo pra encantar mais".
O jurado Carlos Guittar chamou a atenção da banda Sides para o solo de guitarra que, segundo ele, ficou um pouco sem ritmo, "embolado". E pediu mais dinamismo aos componentes da banda. Sobre a Mash Up, em questões técnicas, Carlos disse não ter sentido todo o potencial da guitarra, que estava com o volume baixo, além disso destacou que o baixo estava desafinado e sem peso no conjunto dos instrumentos. Por outro lado, o componente do júri afirmou que a banda tem bons cantores. A banda Hurricane pecou na intensidade do som dos instrumentos, com uma guitarra mais "alta" do que a outra. Faltou à banda entrozamento e, ao vocalista, adequação ao tom musical. A banda Kraken pecou na bateria, que não sobressaiu como deveria, na visão de Carlos Guittar. Já a banda Intercessom precisa tomar mais cuidado com a extensão dos intervalos entre uma música e outra. Sobre a banda Break Out, o jurado destacou a excelente cantora, mas fez uma ressalva quanto ao ritmo que, segundo ele, não permanecia em harmonia constante. Quanto ao evento em geral, ele disse ser um show de talentos e uma ótima iniciativa. Suas últimas palavras foram dedicadas a alguns destaques, como o da banda Intercessom, na junção e acústica, o da banda Sides, na presença de palco e o da banda Kraken, nos improvisos.
O jurado Márcio Sales classificou o festival como "bom" e destacou a banda Intercessom pela mistura eclética, além de ressaltar a sincronia do guitarrista da banda Break Out. Márcio puxou a orelha da banda Sides por causa da altura do som. A banda levou por conta própria para o festival um equipamento de som complementar que, segundo o jurado, foi exagerado.
Philipe Barbosa Guimarães parabenizou o festival de bandas pela sua divulgação bem feita e disse ter se surpreendido com o evento em geral, classificando-o como "muito bom". Philipe fez, no entanto, uma ressalva relacionada à aparelhagem de som que, na opinião do componente do júri, deixou a desejar. O jurado destacou a banda Break Out que, de acordo com ele, estava muito bem ensaiada.
